sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Líder e há 1 ponto para retornar à série B
Com os nervos no lugar, percebendo a torcida como estímulo e não como pressão, o time do Bahia conseguiu apresentar um bom futebol, aplicou 3 a 0 no ABC/RN e coloca uma perna na série B. Essa pode ser considerada a melhor apresentação do tricolor no octogonal. Finalmente o time conseguiu jogar futebol, tocando a bola com calma, criando os espaços necessários para chegar ao gol, realizando uma marcação firme e impondo o ritmo durante 90 minutos de jogo diante dos 60 mil torcedores.
O técnico Artuzinho falou uma vez à imprensa que o time do Bahia tem um conjunto e não jogadores que desequilibrem uma partida, quando um ou dois jogadores não estão bem todo o conjunto sofre. Isso pode ser comprovado ontem, quando todos os 11 jogadores e os substitutos, ao longo da partida, jogaram bem e conseqüentemente a vitória foi alcançada. Mesmo assim, o meias Elias foi um dos destaques por marcar dois gols. Porém todos os jogadores merecem ser reconhecidos pela bela atuação. O ABC teve poucas oportunidades ao longo da partida, esbarrou na marcação e disposição tática do tricolor que conseguia manter a posse de bola por mais tempo.
O resultado deixou o Bahia na liderança com 23 pontos e saldo de 10 gols, o Bragantino está em segundo lugar com a mesma pontuação, mas perde no saldo (7 gols). Na seqüência aparecem, o ABC com 20 e o Vila Nova/GO 19 pontos. O Bahia precisa conquistar mais um ponto dos próximos 6 que irá disputar para voltar à série B. O Bahia vencendo o próximo confronto na Fonte Nova conta o Vila Nova, garante o acesso e pode pensar em conquistar o título do campeonato brasileiro da série C.
Em relação à torcida, já é praxe a presença em massa. O departamento de marketing do Bahia finalmente tem uma idéia que poder ser, no mínimo, fantástica para os cofres do clube. Vai ser a estréia do terceiro padrão na partida de domingo. Caso o Bahia vença, a nova camisa será o presente de Natal de muita gente e estará eternamente associada à sorte. Para o final do jogo, vários artistas do axé music e pagode baiano estão confirmados pela diretoria do clube para comemorar o acesso à série B. A próxima segunda-feira nas ruas de Salvador promete ser um mar de camisas tricoloridas.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Apenas um empate, mas 1 ponto muito importante
O empate em Bragança paulista foi um bom resultado para o Bahia. Não permitiu que o Bragantino se distanciasse ainda mais na liderança, no confronto direto, os times somaram dois pontos nos dois encontros e o empate em 1 a 1 deixou o Bahia na terceira posição com 17 pontos. Essa é a mesma pontuação do ABC/RN que está em segundo, por ter uma vitória a mais, o Vila Nova/GO está na quarta colocação com 16 pontos ganhos e o Bragantino está na liderança isolada com 20 pontos.
O Bahia montado com o esquema de três zagueiros, não se intimidou com o Braga e conseguiu abrir o placar aos 15 minutos numa jogada individual do atacante Nonato que ao tentar passar a bola contou com a ajuda do zagueiro adversário que desviou a trajetória mandando a bola de cobertura, da intermediária, para a própria meta. O Bragantino se reorganizou em campo e partiu para o ataque, sete minutos depois marcou com o meia Somália que subiu e cabeceou livre de marcação. Apesar do esquema defensivo, nessa jogada a zaga estava mal posicionada e permitiu o empate.
O jogo transcorreu até o final com jogadas ríspidas, chutões para cima e algumas chances de gol por parte das duas equipes. O resultado foi justo pelo futebol apresentado pelas duas equipes, mas, novamente a comissão técnica e o jogadores do tricolor reclamaram da arbitragem. No sábado, o Bahia enfrenta o Barras/PI em Teresina às 17 hs. A comissão técnica viaja pensando em conquistar os três pontos, pois o time do Barras é o vice lanterna e com essa vitória o Bahia precisaria somar mais quatro pontos dos próximos seis que irá disputar nos confrontos que tem na Fonte Nova. Isso garantiria matematicamente e com antecedência a classificação do clube para a série B.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
A felicidade do mundo todo!
Poderia ter sido apenas 1 a 0. Mas o Vitória fez mais. Enfiou 4 no CRB-AL, contou (ah, mais uma vez) com os resultados da rodada e carimbou o passaporte para a disputa da Série A em 2008. Os 28 mil pagantes transformaram o Barradão no palco perfeito para uma festa sem limites, afinal, depois de três anos de hiato, o Esporte Clube Vitória é , com todos os méritos, o representante do estado na "elite" do futebol nacional para o ano que se aproxima.
E por falar em méritos, melhor dar nome ao boi. O Leão não tem um elenco excepcional (quem tem?), mas mediano, que se tornou bom com a chegada de Vadão. Este, exemplo prático de que um grande treinador é, sim, fundamental para um clube de futebol.
No momento em que escrevo este post, 40 minutos após o encerramento a partida que deu o acesso ao Vitória, é possível ouvir buzinaços na rua e o estourar de fogos de artifícios. No entretempo, gritos corridos que saem dos carros: "Booora, Vitóóóóóóóriaaaaaaa!!!".
Não há mais o que fazer a não ser comemorar. O momento triste do ano foi a derrota vergonhosa para o Atlético Paranaense, em Curitiba, pela Copa do Brasil. E essa marca foi apagada com várias borrachadas: duas goleadas históricas no principal rival, em plena Fonte Nova, o título baiano (o oitavo em 11 anos) e o retorno à Série A.
Se o Vitória não tem a maioria dos torcedores da cidade, com certeza tem os mais felizes, os mais realizados. A noite, que não tem hora pra acabar, será pintada nas cores vermelho e preta e animada numa felicidade que não cabe no peito. Por isso, o torcedor explode em gritos do mais orgulhoso orgulho. O futebol baiano, carente de alegrias, agradece.
Salve, Vitória! Parabéns, nação rubro-negra!!!
domingo, 11 de novembro de 2007
MAIS UM TROPEÇO COM O ESTÁDIO LOTADO
O Bahia apresentou um futebol que oscilou entre médios e baixos durante os 90 minutos de jogo. Abriu o placar logo aos três minutos com Neto Potiguar, era prenúncio de jogo fácil. Mas não foi isso o que aconteceu. Poderia ser assim, caso alguns jogadores apresentassem um futebol pelo menos razoável. Foi o caso do meia Elias e o meio campo Emerson Cris, os dois não cumpriram suas funções. Elias não criou jogadas, não apareceu para jogar e Emerson não marcou os adversários. O jogo terminou em 1 a 1. Mais dois pontos perdidos diante dos 60 mil tricolores presentes no estádio.
O gol de empate veio rápido também, aos 16 minutos do primeiro tempo, em uma jogada que poderia ter sido coibida desde o meio campo. Rogério marcou contra em uma bola cruzada na área, o zagueiro tentou tirar e jogou no fundo das redes. O Bahia tentou reagir, mas o velho problema do meio campo sem criatividade e ausente foi o empecilho. Mesmo assim, surgiram algumas oportunidades que esbarraram em defesas sensacionais de Márcio, ex-goleiro do Bahia revelado nas divisões de base. Não foi demonstrado nervosismo nessa partida, o que transpareceu mesmo foi falta de qualidade técnica de alguns jogadores que perderam oportunidades claras de gol.
Artuzinho mudou no segundo tempo colocando Inho Baiano no lugar de Danilo Gomes que não jogou tão mal, porém ele só agüenta jogar 45 minutos. O zagueiro Eduardo entrou no lugar de Alísson que se sentiu mal no intervalo. O meia Inho não entrou bem como na última partida, não se encontrou em campo confundindo o posicionamento com o meia Elias que foi uma lástima em campo. Artuzinho atendeu aos pedidos da torcida e colocou Edinei aos 30 minutos do segunda etapa, este porém, não justificou o apelo da torcida e foi quase uma peça neutra em campo.
O Bahia foi incompetente e perdeu muitas chances claras de gol também no segundo tempo. Pelo menos três delas foram em direção à meta goiana e esbarraram no goleiro Márcio, o qual foi o destaque da partida. O Atlético Goianense realizou contra-ataques perigosos, mas poucos ameaçaram o gol do tricolor. A nona rodada do octogonal foi finalizada e a situação é a seguinte:1º Bragantino-SP 19; 2º - Vila Nova-GO 16; 3º - Bahia 16; 4º - CRAC-GO 15; 5º - ABC-RN 14; 6º -Atlético-GO 12; 7º - Barras-PI 4 e 8º - Nacional-PB 2.
O Bahia agora tem três partidas fora de casa e duas como mandane. Na próxima quarta-feira (14/11), o Bahia enfrenta o líder Bragantino e no domingo o já eliminado Barras/PI. A expectativa é que o time baiano repita as atuações daquelas partidas que o time conseguiu vencer fora de casa. A única certeza que a nação tricolor tem é que vão ser muitas emoções até a última partida do campeonato no dia 28/11, mas ninguém quer viver a tragédia do ano passado novamente.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
BAHIA VOLTA A VENCER NA FONTE NOVA
O Bahia confirmou o favoritismo e venceu a o esfacelado Nacional de Patos/PB por 3 a 0. O nervosismo do time baiano jogando diante da torcida se repetiu, mas o gol saiu logo aos 11minutos acalmando os nervos tanto dos jogadores quanto o da torcida. O resultado poderia ser mais elástico se tantas chances não fossem desperdiçadas. Apesar disso, o futebol apresentado não foi aquele que a torcida ainda espera ver e que a tranqüilize dando plena certeza quanto ao retorno à série B.
O técnico Artuzinho não poderia manter o esquema com três zagueiros jogando na Fonte Nova contra o lanterna que já dispensou nove jogadores do elenco para diminuir os custos com a folha salarial. Danilo Gomes entrou no lugar de Fausto suspenso pelo 3º cartão amarelo, mas o meia direita não demonstrou o futebol que o revelou no tricolor anos atrás. Mesmo assim o time estava mais ofensivo e criou mais oportunidades. O Bahia dominou totalmente o jogo sem ser ameaçado até os 21 minutos do segundo tempo quando Nonato foi expulso. O jogador dá mostras, mais uma vez, da falta de profissionalismo ao ser expulso por cuspir no rosto do colega de profissão, o zagueiro do Nacional.
O Nacional tentou se aventurar no ataque, começou a tocar a bola para tentar marcar o gol. Mas em jogada individual, num contra ataque, o meia Inho Baiano que entrou muito bem na partida, substituindo Danilo, arrematou o terceiro gol finalizando a contagem. Os dois primeiros gols foram marcados pelo zagueiro Alisson e o atacante Moré, os dois arremates de cabeça. 45 mil tricolores acompanharam a vitória que deixou o Bahia na vice liderança com o mesmo número de pontos, mas perdendo no saldo de gols (5 a 6) do Bragantino que também soma 15 pontos. Domingo o Bahia enfrenta o Atlético/GO, a expectativa é de 60 mil pessoas na Fonte.
O técnico Artuzinho não poderia manter o esquema com três zagueiros jogando na Fonte Nova contra o lanterna que já dispensou nove jogadores do elenco para diminuir os custos com a folha salarial. Danilo Gomes entrou no lugar de Fausto suspenso pelo 3º cartão amarelo, mas o meia direita não demonstrou o futebol que o revelou no tricolor anos atrás. Mesmo assim o time estava mais ofensivo e criou mais oportunidades. O Bahia dominou totalmente o jogo sem ser ameaçado até os 21 minutos do segundo tempo quando Nonato foi expulso. O jogador dá mostras, mais uma vez, da falta de profissionalismo ao ser expulso por cuspir no rosto do colega de profissão, o zagueiro do Nacional.
O Nacional tentou se aventurar no ataque, começou a tocar a bola para tentar marcar o gol. Mas em jogada individual, num contra ataque, o meia Inho Baiano que entrou muito bem na partida, substituindo Danilo, arrematou o terceiro gol finalizando a contagem. Os dois primeiros gols foram marcados pelo zagueiro Alisson e o atacante Moré, os dois arremates de cabeça. 45 mil tricolores acompanharam a vitória que deixou o Bahia na vice liderança com o mesmo número de pontos, mas perdendo no saldo de gols (5 a 6) do Bragantino que também soma 15 pontos. Domingo o Bahia enfrenta o Atlético/GO, a expectativa é de 60 mil pessoas na Fonte.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
EMPATE INDIGESTO
O Bahia se atrapalha com o lanterna do octogonal e consegue apenas um empate em 1 a 1 diante do Nacional de Patos/PB. Se o tricolor não fizer o dever de casa nas quatro partidas que o aguardam, com certeza esses dois pontos perdidos farão falta no final da competição. O Nacional havia perdido todas as partidas jogando em casa, no entanto conquistou seu segundo ponto diante do tricolor. Agora o Bragantino é o líder com 18 pontos, em segundo o Crac/GO com 12, o Bahia em terceiro com a mesma pontuação e o ABC/RN com 11 pontos ganhos. Esses são os clubes que ascenderiam à série B.
Que falta a torcida do Bahia está sentindo de Danilo Rios. Era o jogador que segurava a bola no meio campo, servia os companheiros do ataque com passes primorosos e ainda arriscava nas cobranças de falta. Agora o Bahia é um time sem meio de campo que parte de qualquer maneira para o ataque tentando fazer o gol, quando não lança a bola da zaga dirteo para os atacantes se virarem.
É essa falta de organização que impediu o Bahia de conquistar as vitórias dentro da Fonte Nova nesse octogonal e impediu o time de conquistar uma vitória diante da pior equipe do octogonal que não tem mais chance alguma. Mas o leitor deve está pensando “e as duas vitórias fora de casa?” Esse esquema com três zagueiros montado por Artuzinho é eficiente quando o time joga os 90 minutos tomando pressão e sai esporadicamente nos contra ataques. Foi o que aconteceu nas duas partidas contra os goianos no Serra Dourada e contra o ABC/RN, mas contra este último o Bahia amargou uma derrota.
Nesse confronto com o Nacional, o Bahia partiu da maneira desorganizada para o ataque. O zagueiro Eduardo muitas vezes tava na ponta esquerda. Foi numa dessas subidas que o defensor deixou a zaga desguarnecida e o Nacional armou um contra ataque, arrematou o gol e abriu o placar. No segundo tempo, Artuzinho colocou três atacantes em campo. Conseguiu empatar a partida com Neto Potiguar que entrou muito bem. Porém, foi o máximo que o Bahia conseguiu fazer.
Vale ressaltar que muitos jogadores não fizeram uma boa partida a exemplo de Moré, Elias e Eduardo. Agora o Bahia enfrenta a mesma alça de caixão quarta-feira (07/11) na Fonte Nova. Nos resta esperar qual o esquema adotado por Artur e a postura dos jogadores em campo os quais não repetiram diante do lanterna Nacional a mesma determinação que tiveram na partida contra o Bragantino.
Que falta a torcida do Bahia está sentindo de Danilo Rios. Era o jogador que segurava a bola no meio campo, servia os companheiros do ataque com passes primorosos e ainda arriscava nas cobranças de falta. Agora o Bahia é um time sem meio de campo que parte de qualquer maneira para o ataque tentando fazer o gol, quando não lança a bola da zaga dirteo para os atacantes se virarem.
É essa falta de organização que impediu o Bahia de conquistar as vitórias dentro da Fonte Nova nesse octogonal e impediu o time de conquistar uma vitória diante da pior equipe do octogonal que não tem mais chance alguma. Mas o leitor deve está pensando “e as duas vitórias fora de casa?” Esse esquema com três zagueiros montado por Artuzinho é eficiente quando o time joga os 90 minutos tomando pressão e sai esporadicamente nos contra ataques. Foi o que aconteceu nas duas partidas contra os goianos no Serra Dourada e contra o ABC/RN, mas contra este último o Bahia amargou uma derrota.
Nesse confronto com o Nacional, o Bahia partiu da maneira desorganizada para o ataque. O zagueiro Eduardo muitas vezes tava na ponta esquerda. Foi numa dessas subidas que o defensor deixou a zaga desguarnecida e o Nacional armou um contra ataque, arrematou o gol e abriu o placar. No segundo tempo, Artuzinho colocou três atacantes em campo. Conseguiu empatar a partida com Neto Potiguar que entrou muito bem. Porém, foi o máximo que o Bahia conseguiu fazer.
Vale ressaltar que muitos jogadores não fizeram uma boa partida a exemplo de Moré, Elias e Eduardo. Agora o Bahia enfrenta a mesma alça de caixão quarta-feira (07/11) na Fonte Nova. Nos resta esperar qual o esquema adotado por Artur e a postura dos jogadores em campo os quais não repetiram diante do lanterna Nacional a mesma determinação que tiveram na partida contra o Bragantino.
domingo, 4 de novembro de 2007
Balanço da 34ª rodada - Série B
Confira as mudanças na tabela após os resutados da 34ª rodada.
Destaque positivo para o Fortaleza, que vira concorrente forte ao G4. Negativo para o Criciúma (uma carreta sem freios descendo a Ladeira do Funil, aquela pra quem vai do Barbalho pra Sete Portas), que foi derrotado em casa pelo Santo André.
Destaque positivo para o Fortaleza, que vira concorrente forte ao G4. Negativo para o Criciúma (uma carreta sem freios descendo a Ladeira do Funil, aquela pra quem vai do Barbalho pra Sete Portas), que foi derrotado em casa pelo Santo André.
O estraga-prazeres
O Coritiba preparou a festa. Depois de uma campanha exemplar, ao Coxa - em casa e com o apoio do seu torcedor - bastaria um simples triunfo para carimbar o passaporte à Série A 2008. Quis o destino e a tabela que o convidado fosse o Vitória. Antes saco de pancada fora dos seus domínios, o Leão agora virou um mau visitante. Alheio aos festejos dos paranaenses, o Vitória jogou seu futebol sem maiores dificuldades. O Coritiba teve maior volume de jogo, mas sem muitas chances de gols criadas. Com a obrigação de vencer diante de sua torcida, o Coxa saiu pro jogo e ficou à frente do placar por duas vezes. Mas Joãozinho, em tarde inspirada, igualou duas vezes o marcador, com faro inconfundível de matador. Conclusões milimetricamente conscientes para o gol, exemplos práticos de que às vezes a bola só entra com jeitinho aliado a uma dose de categoria. O resultado final de empate serviu para ambos, já que a combinação de resultados credenciou o time coxa-branca para disputar a elite em 2008 e fez o Leão da Toca subir um degrau, pulando da quarta para a terceira posição.
O próximo desafio do Vitória é no sábado, 10, contra o Paulista, em Jundiaí, sem contar com o técnico Vadão, expulso por reclamação no Couto Pereira e Chicão, suspenso pelo 3º cartão amarelo.
Adicionado às 22:45: Outro desfalque do rubro-negro é o meia Fernando, que recebeu cartão vermelho. Mas, pela bolinha apresentada, esse nem conta.
sábado, 3 de novembro de 2007
99% DE TRANSPIRAÇÃO E 1% DE CRIAÇÃO.
Sobrou garra e determinação, mas faltou categoria ao time do Bahia que empatou em 2 a 2 contra o Bragantino e perdeu a chance de alcançar a liderança. Bem que o tricolor merecia sair com a vitória se o lateral esquerdo Adílson não bobiasse e entregasse a bola no pé do jogador adversário. Isso aos 43 minutos da segunda etapa. Com o resultado o time permanece na terceira colocação do octogonal fina da série C. Adílson, por sinal, fez uma boa partida, apesar da bobeira no finalzinho do jogo.
A verdade é que o Bahia não tinha meio campo. As bolas saiam direto da zaga para o ataque, na maioria das vezes, encontrava o atacante Moré que se virava para tentar criar as oportunidades. Dessa forma, foram criadas poucas oportunidades. Muitas bolas alçadas à área e uma delas foi aproveitada pelo atacante Nonato que marcou o primeiro gol.
O meia Inho subistituiu Elias que cumpria suspensão automática. Inho seria o responsável em criar as oportunidades, mas ficou isolado no meio de campo. Ninguém encostava para armar as tabelas e criar oportunidades mais pergiosas de alcançar o gol do Bragantino. Este demonstrou personalidade, tocava bem a bola e não se intimidou com os 60 mil tricolores na Fonte Nova. A marcação bem postada impediu o Bahia pouco critivo de ameaçar mais vezes o gol do alvi-negro do interior paulista.
O esquema de Artuzinho com três zagueiros parace não servir quando o Bahia joga em casa. O tal 'ferrolho' é eficiente nos jogos fora de casa onde o Bahia é bastante pressionado. Com uma marcação forte e zaga bem postada, o esuqema permite explorar os contra ataques. Isso se refletiu nas vitórias obitidas no Serra Dourada contra as equipes goianas.
Por outro lado, na Fonte Nova o Bahia deve tomar as ações do jogo. Sacrificar o setor de criação para reforçar a zaga parece inviável. Domingo o tricolor enfrenta o Nacional de Patos/PB lanterna do campeonato que ainda não venceu. Se o Bahia manter o bom retrospecto fora de Salvador pode alcançar a liderança da competição com uma vitótria, a depender dos outros resultados. Agora é esperar que o 'ferrolho' funcione e mas do que nunca o ataque. Elias volta no lugar de Inho e o zagueiro Alisson retorna no lugar de Cléber Carioca.
Entreatos:
*O pênalti que originou o gol de mepate do Bragantino foi bastante questionado ou não existiu.
* Ávine entrou no meio de campo mais uma vez, mas dessa vez deu certo, sofreu o pênalti que originouo segundo gol do Bahia.
* Após a virada, Artuzinho de imediato colocou mais um marcador e o Bahia ficou se segurando desde os 21 minutos do segunto tempo até sofrer o golpe no final do jogo.
* A trocida aplaudiu o Bahia ao final do jogo, reconheceu a transpiração da equipe pelo menos.
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