E ele aconteceu amigos. Parecia impossível, a história se encaminhava para um fim trágico, mas a tal da estrela tricolor brilhou mais uma vez tal qual uma forte luz no final de um túnel em trevas. Aos 49 minutos do segundo tempo Charles fez o primeiro e único gol da partida antológica contra o Fast/AM. O Bahia empatava o jogo e não fazia a sua parte, enquanto o duelo entre Rio Branco/AC x ABC/RN lá na Arena da Floresta no Acre terminava empatado em 0 a 0, resultado que favoreceu o tricolor. São episódios como os de hoje que explicam o fanatismo da torcida do Bahia. Na história do clube, sempre que há uma fagulha de chance há esperança.
No confronto no Norte do país, que decidia também a permanência do Bahia na competição, a mala preta funcionou e o ABC/RN conseguiu arrancar o empate tão difícil. Os conselheiros do Bahia conseguiram juntar a quantia de R$ 200 mil que será destinada ao time, diga-se de passagem, reserva do ABC que enfrentou o Rio Branco. Por outro lado, os dirigentes do Bahia não precisariam gastar essa quantia caso a equipe tivesse feito sua parte nas partidas anteriores. Tão pouco a torcida precisaria passar por este sofrimento incomensurável. Mas essa é a história do Esporte Clube Bahia.
O jogo na Fonte Nova foi amarrado. Só no final da partida, que teve seis minutos de acréscimo, o gol saiu quando equipe do Fast/AM estava com nove jogadores em campo, dois atletas foram expulsos nos 15 minutos finais. O tricolor baiano entrou em campo nervoso com toda a pressão que a equipe sofreu nos últimos dias devido aos resultados negativos, protesto da torcida, notícias de falta de comando do time, denúncias de jogadores ‘barqueiros’ descompromissados com objetivo do clube de subir à série B. Os indícios seriam de um jogo fácil pelo fato de o Fast/AM já está desclassificado e enfrentar vários problemas para chegar em Salvador. O time amazonense só veio realizar a sua última partida no campeonato porque se perdesse por WO, não comparecesse ao jogo, corria o risco de desfiliação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O Fast/AM chegou um dia depois do previsto na capital baiana e na delegação não tinha nem goleiro reserva. São meses de salários atrasados. O diretor de futebol sumiu na última semana e provocou a revolta dos atletas. Porém, assim como o Bahia levou a mala preta para o ABC/RN, o Rio Branco/AC também prometeu uma gratificação ao time amazonense para engrossar o jogo contra o Bahia. No primeiro tempo o Fast teve mais oportunidades e ameaçou a meta de Márcio. Enquanto um Bahia nervoso não conseguia criar as oportunidades.
Na segunda etapa, a entrada de Inho Baiano no lugar de Cléber deu mais velocidade ao meio campo o que possibilitou a criação de jogadas mais perigosas. Alguns minutos depois o atacante Charles, o nome do jogo posteriormente, entrou no lugar de Danilo Gomes para tentar furar o bloqueio amazonense. No entanto, a zaga do Fast estava bem postada e evitava as investidas do tricolor baiano. O tempo foi se passando e a tensão aumentando. O técnico Artuzinho foi pro tudo ou nada colocando mais um atacante, Amauri no lugar do goleador Nonato. Mesmo com dois a menos, o Fast conseguia segurar o destemperado Bahia.
No Acre a partida já tinha encerrado, mas o Bahia não fazia a parte dele em Salvador. Eis que aos 49 minutos, o lateral Carlos Alberto cruza rasteiro para Charles, o messias tricolor, balançar as redes e ressuscitar a equipe na competição. Agora o Bahia está classificado para o octogonal final e enfrenta no próximo Domingo o Crac/GO em Salvador. Há rumores que o técnico Givanildo Oliveira irá assumir o Bahia e Artuzinho será dispensado. Agora começa um novo campeonato, a etapa que decide realmente o acesso à serie B. Espera-se que o Bahia ajuste os ponteiros, que os jogadores se conscientizem da responsabilidade que lhes cabem para tirar o Bahia deste inferno da série C.
Ficha Técnica
No confronto no Norte do país, que decidia também a permanência do Bahia na competição, a mala preta funcionou e o ABC/RN conseguiu arrancar o empate tão difícil. Os conselheiros do Bahia conseguiram juntar a quantia de R$ 200 mil que será destinada ao time, diga-se de passagem, reserva do ABC que enfrentou o Rio Branco. Por outro lado, os dirigentes do Bahia não precisariam gastar essa quantia caso a equipe tivesse feito sua parte nas partidas anteriores. Tão pouco a torcida precisaria passar por este sofrimento incomensurável. Mas essa é a história do Esporte Clube Bahia.
O jogo na Fonte Nova foi amarrado. Só no final da partida, que teve seis minutos de acréscimo, o gol saiu quando equipe do Fast/AM estava com nove jogadores em campo, dois atletas foram expulsos nos 15 minutos finais. O tricolor baiano entrou em campo nervoso com toda a pressão que a equipe sofreu nos últimos dias devido aos resultados negativos, protesto da torcida, notícias de falta de comando do time, denúncias de jogadores ‘barqueiros’ descompromissados com objetivo do clube de subir à série B. Os indícios seriam de um jogo fácil pelo fato de o Fast/AM já está desclassificado e enfrentar vários problemas para chegar em Salvador. O time amazonense só veio realizar a sua última partida no campeonato porque se perdesse por WO, não comparecesse ao jogo, corria o risco de desfiliação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O Fast/AM chegou um dia depois do previsto na capital baiana e na delegação não tinha nem goleiro reserva. São meses de salários atrasados. O diretor de futebol sumiu na última semana e provocou a revolta dos atletas. Porém, assim como o Bahia levou a mala preta para o ABC/RN, o Rio Branco/AC também prometeu uma gratificação ao time amazonense para engrossar o jogo contra o Bahia. No primeiro tempo o Fast teve mais oportunidades e ameaçou a meta de Márcio. Enquanto um Bahia nervoso não conseguia criar as oportunidades.
Na segunda etapa, a entrada de Inho Baiano no lugar de Cléber deu mais velocidade ao meio campo o que possibilitou a criação de jogadas mais perigosas. Alguns minutos depois o atacante Charles, o nome do jogo posteriormente, entrou no lugar de Danilo Gomes para tentar furar o bloqueio amazonense. No entanto, a zaga do Fast estava bem postada e evitava as investidas do tricolor baiano. O tempo foi se passando e a tensão aumentando. O técnico Artuzinho foi pro tudo ou nada colocando mais um atacante, Amauri no lugar do goleador Nonato. Mesmo com dois a menos, o Fast conseguia segurar o destemperado Bahia.
No Acre a partida já tinha encerrado, mas o Bahia não fazia a parte dele em Salvador. Eis que aos 49 minutos, o lateral Carlos Alberto cruza rasteiro para Charles, o messias tricolor, balançar as redes e ressuscitar a equipe na competição. Agora o Bahia está classificado para o octogonal final e enfrenta no próximo Domingo o Crac/GO em Salvador. Há rumores que o técnico Givanildo Oliveira irá assumir o Bahia e Artuzinho será dispensado. Agora começa um novo campeonato, a etapa que decide realmente o acesso à serie B. Espera-se que o Bahia ajuste os ponteiros, que os jogadores se conscientizem da responsabilidade que lhes cabem para tirar o Bahia deste inferno da série C.
Ficha Técnica
Bahia 1 x 0 Fast Clube-AM
Local: Estádio Fonte Nova, em Salvador-BAÁrbitro: Rogério Pereira da Costa-MGPúblico: 8.927 espectadores Renda R$ 71.117,50Cartão vermelho: Michel Mineiro e Leilson (Fast Clube-AM)Gol: Charles 49'/2T
Bahia: Márcio; Carlos Alberto, Cléber Carioca, Emerson e Adilson; Marcone, Emerson Cris, Danilo Gomes (Charles) e Cléber (Inho Baiano); Moré e Nonato (Amauri). Técnico Arturzinho
Fast Clube-AM: Flávio Mendes; Leirson, Ney Junior, Ricardo e Rodrigo Ítalo (Arlindo); Ronimar (Diego Serna), Rondinelli, Lima e Michel Mineiro; Marinelson (Eraldo) e Leandro Silva. Técnico: Domarques Mendonça
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